Quem chega a Tiradentes pela primeira vez, se impressiona com o maciço rochoso da serra de São José, que protege a cidade como uma muralha. Esta composição proporciona um grande valor cênico que, associado ao patrimônio histórico-cultural, confere um caráter de beleza única.
Esta imponente serra é uma área de proteção ambiental a nível estadual (APA), Refúgio de vida silvestre de Libélulas, abrigando cerca de 50% das libélulas do estado de Minas Gerais e desde 1994, elevada como Reserva da biosfera pela UNESCO.
Abrange cinco municípios e seu paredão principal possui 12 quilômetros de extensão, com altitude variante entre 880m e 1430m. Composta em grande parte pela rocha de arenito, possui importantes áreas de vegetação: mata atlântica, campos rupestres e cerrado, com destaque para a grande variedade de orquídeas, algumas endêmicas.
Palco da extração do ouro de superfície nos séculos 18 e 19, preserva construções históricas como calçadas de pedra, muros de pedra e erosões de áreas de mineração. Possui poucas cachoeiras sazonais (consultar post cachoeiras) e variadas opções de trilhas, que podem ser exploradas preferencialmente com a presença de um guia local, já que muitas destas trilhas não são interpretativas.
DICAS PARA UM TURISMO SEGURO E CONSCIENTE:
– Informe-se sobre a previsão do tempo antes de qualquer atividade
– Leve sacos plásticos para acondicionar e trazer o lixo produzido
– Escolha atividades conforme o seu condicionamento físico
– Use roupas leves e confortáveis e calçado apropriado
– Não quebre ou corte galhos de árvores
– Não use sabonetes em fontes de água.
– Não faça gravações em pedras e troncos de árvores
– Não é permitido animais domésticos na APA da serra de São José
– Trate os moradores locais com cortesia e respeito
– Evite bebidas alcoólicas e cigarros em ambientes naturais
– Contrate agências receptivas locais.
“Tire apenas fotografias, deixe apenas pegadas, mate apenas o tempo e leve apenas suas memórias”
